Estabilidade da gestante e licença-maternidade: conheça seus direitos garantidos pela CLT
- Sanches e Sanches Guilherme

- 5 de nov.
- 6 min de leitura
Durante a gravidez e o período que se segue ao nascimento do bebê, gestantes e pais têm direitos específicos garantidos pela CLT. Conhecê-los é essencial para evitar prejuízos financeiros, proteger a saúde física e emocional e garantir segurança jurídica.

A legislação brasileira prevê estabilidade da gestante, licença-maternidade e licença-paternidade, além de proteções contra práticas abusivas no ambiente de trabalho. Entender esses direitos ajuda a planejar a carreira, organizar a rotina familiar e garantir que a empresa cumpra corretamente todas as obrigações legais.
Com orientação especializada, é possível agir com confiança em situações como demissão indevida, sobrecarga de tarefas antes da licença ou dúvidas sobre pagamento de benefícios. O Sanches e Sanches Guilherme é referência nacional em Direito Trabalhista, oferecendo atendimento humanizado e soluções eficazes para proteger os direitos de gestantes e pais.
Estabilidade da gestante: proteção garantida pela CLT
A estabilidade da gestante é um direito garantido pela CLT que protege a mulher contra demissões durante a gravidez e até cinco meses após o parto. Esse período serve para garantir segurança financeira, emocional e estabilidade no emprego enquanto a gestante se prepara para o nascimento do bebê.
Muitas gestantes têm dúvidas sobre como funciona na prática, especialmente em contratos de experiência ou quando há pressão por parte da empresa. Entender esse direito é essencial para não ser prejudicada e saber como agir caso algo seja desrespeitado.
Quanto tempo dura a estabilidade?
A estabilidade vai do momento em que a gravidez é confirmada até cinco meses após o parto.
Exemplo: se a gestante confirmar a gravidez em março e o bebê nascer em outubro, ela tem estabilidade garantida até março do ano seguinte, contando os cinco meses pós-parto.
Isso significa que, durante todo esse período, a gestante não pode ser demitida sem justa causa, garantindo que tenha tempo de se preparar para a maternidade sem se preocupar com o emprego.
A gestante pode ser demitida durante esse período?
De forma geral, não pode. A demissão só é permitida em casos excepcionais, como:
Justa causa comprovada;
Decisão judicial específica.
Se a empresa descumprir a regra, a gestante pode reivindicar:
Reintegração imediata ao emprego; ou
Indenização equivalente ao período de estabilidade, recebendo salários e benefícios que teria direito.
Um escritório especializado, como o Sanches e Sanches Guilherme, auxilia a gestante a entender o que fazer caso a empresa tente desrespeitar esses direitos, garantindo segurança jurídica e proteção completa.
Estabilidade vale para contrato de experiência?
Sim. A estabilidade se aplica mesmo durante o contrato de experiência, garantindo que nenhuma gestante fique desprotegida por estar em período experimental.
Exemplo: uma funcionária em contrato de experiência com 3 meses de duração confirma a gravidez no segundo mês. Ela não pode ser demitida durante o restante do contrato nem nos cinco meses após o parto.
Sobrecarga de tarefas antes da licença
A legislação também protege a gestante contra pressão excessiva ou acúmulo de tarefas antes do início da licença-maternidade.
Exemplo: se a funcionária tivesse entregas regulares até o início da licença, a empresa não pode exigir que ela faça o dobro ou concentre todas as atividades em poucos dias, pois isso configura assédio ou abuso de poder.
Caso isso aconteça, a gestante pode buscar orientação de um advogado trabalhista para garantir que nenhum direito seja desrespeitado e que o ambiente de trabalho permaneça seguro.
Licença-maternidade: direitos garantidos pela CLT
A licença-maternidade é um direito fundamental que permite à gestante se afastar do trabalho para cuidar do bebê, sem prejuízo do emprego ou da remuneração. Além de proteger a saúde da mãe e do recém-nascido, a legislação garante que a gestante tenha estabilidade e tranquilidade durante esse período.
Quanto tempo dura a licença-maternidade?
Pela CLT, a licença-maternidade dura 120 dias (aproximadamente 4 meses).
Empresas participantes do Programa Empresa Cidadã podem oferecer 180 dias, proporcionando mais tempo de convívio e cuidado com o bebê.
Exemplo prático: Uma funcionária que entra de licença em janeiro terá o retorno previsto para maio (120 dias) ou julho (180 dias) se a empresa participa do programa.
Nova regra para internações prolongadas
Uma lei aprovada recentemente permite prorrogar a licença-maternidade por até 120 dias adicionais após a alta hospitalar da mãe ou do recém-nascido, descontado o período de repouso anterior ao parto.
Durante esse período adicional:
O salário-maternidade continua sendo pago;
A medida protege famílias de bebês prematuros ou internados por tempo prolongado, garantindo mais tempo de cuidados e convívio;
O benefício atende a milhares de famílias, já que o Brasil registra cerca de 340 mil nascimentos prematuros por ano.
Exemplo prático: Se um bebê fica internado 30 dias após o parto, a licença pode ser estendida por mais 120 dias após a alta, sem perda salarial.
Licença-maternidade conta como tempo de serviço?
Sim. Todo o período da licença-maternidade é considerado tempo de serviço, impactando diretamente:
Férias;
13º salário;
Contribuição previdenciária;
Progressão na empresa e outros benefícios ligados ao tempo de serviço.
Isso significa que nenhum direito trabalhista é perdido durante a licença.
Quem paga a licença-maternidade?
O pagamento é feito pelo INSS, mas normalmente a empresa antecipa os valores e depois recebe compensação junto à Previdência Social.
Dessa forma, a gestante recebe integralmente seu salário durante todo o período da licença, incluindo casos de prorrogação por internação prolongada.
Proteções adicionais e cuidados para a gestante
A empresa não pode exigir que a gestante concentre todas as tarefas antes do início da licença, evitando sobrecarga;
A gestante tem direito a retorno ao mesmo cargo ou função, sem redução de salário ou perda de benefícios;
Qualquer tentativa de demissão ou alteração contratual durante a licença pode ser questionada judicialmente;
A orientação de um advogado trabalhista especializado ajuda a garantir que todos os direitos sejam respeitados e evita abusos por parte da empresa.
Licença-paternidade: direitos do pai no trabalho
A licença-paternidade é um direito garantido pela CLT que permite ao pai se afastar do trabalho para acompanhar os primeiros dias de vida do filho, promovendo vínculo familiar e apoio à mãe e ao bebê.
Quantos dias de licença o pai tem direito?
Pela CLT, o pai tem direito a 5 dias corridos após o nascimento do filho.
Empresas participantes do Programa Empresa Cidadã podem conceder até 20 dias, proporcionando mais tempo para apoiar a família nos primeiros momentos de vida do bebê.
Exemplo prático: Um pai que trabalha em empresa participante do programa pode acompanhar a mãe e o recém-nascido por até 20 dias, sem prejuízo salarial.
Acúmulo de férias com a licença-paternidade
A licença-paternidade não pode ser acumulada com férias.
No entanto, o trabalhador pode planejar o período de férias após a licença, desde que respeitados os limites legais previstos na CLT e acordos coletivos.
Exemplo prático: Se o nascimento ocorrer em março, o pai poderá usufruir da licença e, posteriormente, pode agendar férias em julho, sem comprometer os direitos garantidos pelo período de licença.
Direitos adicionais e cuidados importantes para gestantes e pais
Além da estabilidade e das licenças, a CLT e a jurisprudência trabalhista oferecem proteções adicionais que garantem segurança e respeito aos direitos da gestante e do pai.
Proteção contra sobrecarga antes da licença
A empresa não pode acumular todas as tarefas da gestante antes do início da licença-maternidade, exigindo que ela entregue mais do que seria possível dentro de um período normal de trabalho.
Exemplo: se a gestante normalmente entrega 10 relatórios por mês, a empresa não pode exigir 30 para cobrir todo o período da licença.
Caso isso ocorra, caracteriza assédio ou abuso de poder, passível de questionamento judicial.
Possibilidade de reclamar judicialmente
Se algum direito for desrespeitado, a gestante ou o pai podem buscar a justiça para:
Garantir reintegração ao emprego;
Receber indenização correspondente ao período de estabilidade ou ao salário devido;
Corrigir descumprimento de licenças ou benefícios.
O acompanhamento de um advogado trabalhista especializado, como o Sanches e Sanches Guilherme, aumenta as chances de sucesso e reduz a burocracia e riscos de perda de direitos.
Estabilidade e benefícios em contratos temporários ou de experiência
A proteção da gestante vale mesmo em contratos temporários ou de experiência, garantindo que nenhum direito seja perdido.
Exemplo: uma funcionária em contrato de experiência não pode ser demitida durante o período de estabilidade nem ter seus direitos de licença-maternidade ou benefícios reduzidos.
Orientação para buscar advogado trabalhista
Sempre que houver dúvidas ou sinais de descumprimento da CLT, é recomendável buscar orientação profissional para:
Revisar cálculos de salários, férias e benefícios;
Acompanhar processos de reintegração ou indenização;
Garantir que todos os direitos sejam cumpridos com humanização e segurança jurídica.
Conhecer seus direitos protege você e sua família
Entender os direitos trabalhistas relacionados à gestante, licença-maternidade e licença-paternidade é essencial para garantir segurança, estabilidade e respeito no ambiente de trabalho. Conhecer esses direitos evita perdas financeiras, sobrecarga e situações de assédio, promovendo bem-estar para mãe, pai e bebê.
Como o Sanches e Sanches Guilherme pode ajudar
Se você é gestante, pai ou responsável por um recém-nascido e tem dúvidas sobre seus direitos trabalhistas, fale com a equipe do Sanches e Sanches Guilherme. Receba orientação especializada 1005 online e assegure que todos os direitos previstos na CLT sejam respeitados, com segurança, clareza e atenção às necessidades da sua família.



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